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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

FEIRA DE PARELHAS - RN

A Historia da Feira Livre de Parelhas conta com mais de 100 anos. Na verdade, a primeira feira semanal realizada neste município aconteceu em 1888, incentivada e promovida pelo Pe. Bento de Maria Barros, o primeiro padre a chegar a esta povoação. A promoção da feira foi a forma encontrada pelo padre Bento para consolidar a economia local e fortalecer o patrimônio da Igreja e da comunidade. Na época já havia a venerável Capelinha de S. Sebastião, construída em cumprimento a uma promessa contra a epidemia de cólera.

A feira inaugural de Parelhas foi realizada ao lado da Capela, na atual praça Felix Gomes – Centro Histórico de Parelhas, mais precisamente onde se localiza atualmente a agencia do Banco do Brasil

Nesta fotomontagem atribuída ao fotógrafo parelhense, Francisco Calixto Dantas, (Tico), tirada em 1933, observa-se o Centro Histórico de Parelhas – praça Felix Gomes e rua Cosme Luiz, com o Pavilhão, onde hoje se localiza a agencia do Banco do Brasil. Aqui foi realizada a primeira feira livre de Parelhas.

TROPEIROS PIONEIROS

Naqueles tempos, ainda na época do Império, quase não havia dinheiro circulando na região e nem produtos industrializados, daí os negócios eram mais à base de troca, principalmente de animais.

Os grandes responsáveis pelo rápido desenvolvimento do comercio e outras atividades produtivas na região, na virada do século XX, foram os tropeiros que transportavam mercadorias e faziam o intercambio comercial no interior. Na prática, foram eles que introduziram nas vilas sertanejas, mercadorias como querosene, fósforo, fumo, açúcar, café, alem de tecidos, miudezas, ferramentas, etc.

Tropeiros reunidos em dias de feira, na praça pe. Bento, atual Arnaldo Bezerra, antes de 1932. Eram eles que abasteciam o mercado local, na época

Feira de animais na praça pe. Bento, em frente ao predio do Cine Ypiranga, atual Conselho Tutelar de Parelhas- 1932

MERCADO PÚBLICO – SÍMBOLO DO DESENVOLVIMENTO DA ÉPOCA

Em 1910, já com a feira livre estabelecida na praça pe. Bento, foi construído o Mercado Público Municipal, onde rapidamente se instalou o comercio de tecidos, miudezas, perfumarias, gêneros alimentícios e fumo de rolo. A partir daí, praticamente toda a atividade comercial da Vila de Parelhas se concentrou no Mercado, entre “bodegueiros” e ambulantes locais e das vizinhanças.

FONTE: PARELHAS NET

FEIRAS LIVRES

Modernização chega às feiras livres e mercados populares
por Sem Autor

As tradicionais feiras e os mercados populares, que ao longo de décadas amargaram a decadência pela falta de apoio do Poder Público, aos poucos estão se modernizando e tornando-se locais atraentes para consumidores e principalmente donas de casa, que conservam o hábito de freqüentar este tipo de comércio. Os feirantes estão deixando de ser meros vendedores ambulantes, que buscavam na atividade apenas um meio de sobrevivência, para se preocupar com o meio ambiente, a saúde pública e a própria cidadania.

Para reestruturar e reorganizar as feiras livres e os mercados, o Sebrae está desenvolvendo parceria com várias prefeituras de municípios do Rio Grande do Norte. A idéia é, através do Programa de Modernização de Feiras Livres e Mercados Populares, com ações integradas entre os parceiros, oferecer consultoria aos administradores de mercados e funcionários de secretarias municipais, além da capacitação aos feirantes e proprietários de bancas dos mercados, visando a geração e a manutenção de empregos. Além disso, busca-se resgatar o papel exercido pelas feiras livres na formação das economias municipais.

Referência de modernização para todo o Estado, o Mercado Central de Abastecimento Prefeito Raimundo Soares, no município de Mossoró, e a feira livre da cidade funcionam de forma organizada e dentro dos padrões ideais de higiene e limpeza. Há cinco anos sob administração municipal, o mercado e a feira passaram por uma reforma que implicou em investimentos da ordem de R$ 1,8 milhão. Foram reformados 91 boxes de venda, 264 bancas da feira livre e quatro unidades de borracharia e especializadas em conserto de bicicletas.

Para oferecer conforto e comodidade aos clientes e trabalhadores, foi construído um estacionamento com 60 vagas para veículos e 25 para carroceiros, além de uma área de descarga para 16 caminhões. O mercado e a feira têm uma área total de 9 mil metros quadrados, sendo 2,7 mil de área construída. Atualmente está sendo ampliado para agregar o mercado da carne, que estava com estrutura precária e obsoleta.

Com a implantação da nova área de comercialização das carnes de bovino, suíno, ovino, caprino e aves, o mercado vai agregar outras 86 unidades, incluindo a sala de desossa refrigerada e de fiscalização, além da administração. A parte da venda de pescados funciona em 10 boxes na estrutura atual.

Para reformar o mercado, foi feito um investimento de R$ 1 milhão na parte de construção civil. Segundo Ícaro Barroso, a construção está de acordo com a Portaria nº 304 do Ministério da Agricultura, que regulamenta o comércio de carne e os comerciantes, que já fazem parte do mercado, terão que se adequar às normas. Para tanto, estão sendo capacitados nas áreas de associativismo, atendimento, relações humanas, manipulação de alimentos, higiene e limpeza e comercialização.

Para atender as exigências, os marchantes terão que dispor de uma estrutura básica com balcão frio, serra, moinho, facas apropriadas e placas de polipropileno. O poder municipal fornecerá aventais, toucas e batas gratuitamente.

Trabalhando há mais de uma década com feiras e mercados públicos, Ícaro Barroso acredita na viabilidade do projeto de modernização, porque os feirantes sempre foram uma categoria discriminada. “A modernização ajuda na inclusão e no resgate da cidadania dos feirantes. Há casos de famílias inteiras que foram constituídas e sobrevivem com o trabalho em feiras”, lembra Ícaro, explicando que há uma resistência natural às mudanças, principalmente no tocante às normas de higiene e limpeza.

O programa de capacitação dos feirantes totaliza mais de 100 horas e conta com a coordenação do Sebrae no Rio Grande do Norte e a Prefeitura de Mossoró, com o apoio da Fundação de Geração de Emprego e Renda, de Mossoró, Banco do Brasil e da Caixa Econômica. A expectativa é que até o final de maio esteja concluída implantação da nova área do mercado.

Atualmente são oferecidos 500 empregos diretos e outros mil indiretos, tanto no comércio varejista como no segmento atacado, que segundo o gerente do mercado, têm preços competitivos. O mercado conta com um sistema de segurança durante 24 horas para evitar problemas como pequenos furtos e roubos que aconteceram no passado.

Trabalhando há 25 anos no Mercado Central de Abastecimento de Mossoró, o comerciante atacadista de frutas e verduras Antônio Tenório de Souza, 50, vivenciou as mudanças ocorridas durante os últimos três anos. “O mercado mudou muito. Antes era desorganizado até no horário de funcionamento”, compara Antônio Tenório, que participou de vários cursos para se adequar ao novo modelo de gestão de negócios. “A situação chegou a um ponto crítico e eu tive prejuízo de mais de R$ 10 mil. Um ano depois da reforma, me recuperei e reconquistei os clientes”, lembra.

A comerciante Maria Baracho, 55, que acompanhou a reforma do mercado, afirma que a estrutura está muito boa e as condições de segurança ideais. “Ganhamos muito mais experiência com os cursos e as orientações que recebemos. Isso melhorou muito a nossa qualidade de vida e nos enche de orgulho de ser comerciante”, reconhece Maria, que trabalha no mercado das 4h às 17h e divide o trabalho com o marido e duas filhas num box de mercadorias diversas.@@@Prefeituras aderem ao programa do Sebrae

O programa para a modernização de feiras livres e mercados públicos é uma iniciativa do Sebrae, mas a sua plena implantação depende do comprometimento das prefeituras, dos próprios feirantes e de outros parceiros, como bancos oficiais e outras instituições de apoio ao desenvolvimento municipal. No Rio Grande do Norte, além de Mossoró, estão engajados no programas os municípios de Assu, Currais Novos e Ceará Mirim.

Segundo o diretor superintendente do Sebrae no Rio Grande do Norte, José Ferreira de Melo Neto, as prefeituras que aderem ao programa estão buscando o fortalecimento e a manutenção das feiras livres, além de elevar o feirante à condição de cidadão empreendedor. “É uma oportunidade de organizar os espaços onde essas feiras se estruturam, melhorar a qualidade de vida dos feirantes e dos consumidores, elevando o padrão higiênico-sanitário desse tipo de comércio”, destaca.

À exemplo do que ocorreu em Mossoró, o Mercado Público de Assu está passando por uma ampla reforma, executada pela prefeitura local. A conclusão das obras está sendo aguardada com ansiedade pelos feirantes, que estão trabalhando provisoriamente numa área próxima ao prédio do mercado, ao lado da Praça São João, no centro da cidade. Serão 70 boxes, devidamente equipados para atender aos comerciantes, que estão sendo capacitados através do Programa Sebrae de Modernização de Feiras Livres.

O comerciante de carnes Otacílio Barbalho Bezerra Filho, que há 26 anos trabalha no mercado, está com grande expectativa de voltar ao seu antigo local de trabalho. Ele espera encontrar um ambiente de organização e limpeza, diferente da situação precária em que se encontrava o mercado, onde havia a presença constante de animais, como gatos e cachorros. “Antes o cliente mais exigente nem entrava no mercado. Mas agora, com certeza ele vai ter gosto de entrar, porque vai encontrar um negócio arrumado”, espera Otacílio.

Igualmente esperançoso, o vendedor de carnes Élcio Lourenço da Silva aguarda a conclusão da reforma do mercado para se instalar num dos 90 boxes. Cada comerciante terá que se estruturar, adquirindo equipamentos, como: balcão frio, balança eletrônica e facas apropriadas para fazer o corte das carnes. “Pelo que eu estou sabendo, a mercadoria não vai ficar exposta, fora dos balcões de vidro, como era antigamente. Com a higiene e a segurança que vamos oferecer, a gente espera que as donas de casa e os outros consumidores voltem a freqüentar o mercado de Assu”, diz Élcio Lourenço. (Alberto Coutinho/Agência Sebrae)
FONTE: SITE DO SEBRAE

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